Letra de O Fado N�o � Mau - Deolinda
Letra de canci�n de O Fado N�o � Mau de Deolinda lyrics
Ai tristeza!,
Eu jurei nunca mais cantar o fado.
Foi por amor que o calei,
Por amor ao meu namorado.
Que o fado � mau,
Corrompe a alma
Com dem�nios, manjericos,
Santo Ant�nios, amores vagos
Epis�dios de faca e alguidar.
Ainda para mais � um neg�cio de direita
Que esta malta aproveita para se vangloriar.
"Fica a� no teu cantinho!"
Diz-me assim, com carinho,
Meu amor, para n�o cantar.
Meu amor, mas o destino
N�o se roga e fez ouvidos moucos
Ao que fiz jurar.
Aqui me tens a confessar:
"Foi apenas o destino
Que � cruel e pequenino
E nos quis vir separar!"
Ai tristeza!
https://www.coveralia.com/letras/o-fado-nao-e-mau-deolinda.php
Podem ver quebrada aqui j� a promessa.
E esta voz canta a doer
"Sem fado nem amor, que resta?"
O fado n�o � mau,
N�o � um crime ou um defeito,
� um emaranhado de cord�es
Que nos entrela�a o peito
E precisa de ser solto.
Corre o risco de sufoco
Quem prende o fado na voz
E anda ali com aqueles n�s
A apertarem na garganta.
� mais rico quem o canta;
Pobre quem lhe d� pris�es.
Tu e eu n�o somos dois!
Meu amor, tens de pensar
Que isto � pegar ou largar!
S�o estas as condi��es:
Tu e eu e as can��es!
Um peito que canta o fado
Tem sempre dois cora��es!
Eu jurei nunca mais cantar o fado.
Foi por amor que o calei,
Por amor ao meu namorado.
Que o fado � mau,
Corrompe a alma
Com dem�nios, manjericos,
Santo Ant�nios, amores vagos
Epis�dios de faca e alguidar.
Ainda para mais � um neg�cio de direita
Que esta malta aproveita para se vangloriar.
"Fica a� no teu cantinho!"
Diz-me assim, com carinho,
Meu amor, para n�o cantar.
Meu amor, mas o destino
N�o se roga e fez ouvidos moucos
Ao que fiz jurar.
Aqui me tens a confessar:
"Foi apenas o destino
Que � cruel e pequenino
E nos quis vir separar!"
Ai tristeza!
https://www.coveralia.com/letras/o-fado-nao-e-mau-deolinda.php
Podem ver quebrada aqui j� a promessa.
E esta voz canta a doer
"Sem fado nem amor, que resta?"
O fado n�o � mau,
N�o � um crime ou um defeito,
� um emaranhado de cord�es
Que nos entrela�a o peito
E precisa de ser solto.
Corre o risco de sufoco
Quem prende o fado na voz
E anda ali com aqueles n�s
A apertarem na garganta.
� mais rico quem o canta;
Pobre quem lhe d� pris�es.
Tu e eu n�o somos dois!
Meu amor, tens de pensar
Que isto � pegar ou largar!
S�o estas as condi��es:
Tu e eu e as can��es!
Um peito que canta o fado
Tem sempre dois cora��es!