Letra de Can��o Nordestina - Tribo De Jah
Letra de canci�n de Can��o Nordestina de Tribo De Jah lyrics
� todo povo nordestino, esse povo esquecido, ainda � tempo de
lembrar, toda essa gente brasileira, essa gente hopitaleira, que
ilumina esse lugar.
Na chapada Guarari, no p� do cariri, nas margens do parna�ba que
pesei quere quere, no rasu da catarina, Arapiraca Itabaiana,
subindo o S�o Francisco na cerra pernambucana.
Caruaru, Cerra Talhada, Juazeiro, Pedrolina, Garanhuns, Campina
Grande, Mossor�, Arraialina, toda gente diz: al�, oprimida no
sert�o, povo bom trabalhador mas n�o parece cidad�o.
S�o anos de abandono e submiss�o, descaso dos governantes,
completa omiss�o, tanta terra desprezada e a mis�ria semeada
corroendo cora��o. A corrup��o e a gan�ncia, a incompet�ncia
inoper�ncia, praga que n�o se acaba e consome a cada um, tanto
dinheiro desviado e projetos envi�veis, interesse s� de
alguns.`
� preciso dar mais aten��o a causa do nordestino que segue o seu
destino � margem da na��o, a causa do nordestino que segue o seu
destino sempre � margem.
E por falar em projeto... se o sert�o fosse irrigado, seria o
https://www.coveralia.com/letras/cancao-nordestina-tribo-de-jah.php
novo El Dorado celeiro da federa��o, o nordestino n�o sa�a
emigrado, retirante humilhado pelo resto do pa�s sem destino
s�o. Agora veja a�: transamaz�nica, ferrovia do a�o, usina
nuclear, bilh�es desperdi�ados s� em id�ia infeliz, o geverno s�
n�o fez por que n�o quis, at� os Incas irrigaram boa parte do
celeiro quando o Brasil nem tinha sido ainda descoberto, n�o
havia carro, trem nem caminh�o, at� parece que querem manter o
nordestino na mis�ria para facilitar ainda mais a explora��o.
Pra mim foi um capit�o, Virgulino Lampi�o, verdadeiro rei,
cangaceiro do sert�o, caiu no canga�o cedo, n�o topo por
desmazelo, do clientelismo assassino e opressor, e foi l�der
guerrilheiro, Robin Hood brasileiro, homem de palavra cabra bom
e brigador, tocava um fole e dan�ava como ningu�, ainda era
compositor e cantava muito bem, mulher rendeira de sua autoria,
implacou pelo sert�o quando nem r�dio existia, cantava o bom,
cantou que era mau essa ficou no sucesso nacional:
Ol� mul� rendera, ol� mul� renda, tu me ensina a faz� renda que
eu te ensino a namora.bis
lembrar, toda essa gente brasileira, essa gente hopitaleira, que
ilumina esse lugar.
Na chapada Guarari, no p� do cariri, nas margens do parna�ba que
pesei quere quere, no rasu da catarina, Arapiraca Itabaiana,
subindo o S�o Francisco na cerra pernambucana.
Caruaru, Cerra Talhada, Juazeiro, Pedrolina, Garanhuns, Campina
Grande, Mossor�, Arraialina, toda gente diz: al�, oprimida no
sert�o, povo bom trabalhador mas n�o parece cidad�o.
S�o anos de abandono e submiss�o, descaso dos governantes,
completa omiss�o, tanta terra desprezada e a mis�ria semeada
corroendo cora��o. A corrup��o e a gan�ncia, a incompet�ncia
inoper�ncia, praga que n�o se acaba e consome a cada um, tanto
dinheiro desviado e projetos envi�veis, interesse s� de
alguns.`
� preciso dar mais aten��o a causa do nordestino que segue o seu
destino � margem da na��o, a causa do nordestino que segue o seu
destino sempre � margem.
E por falar em projeto... se o sert�o fosse irrigado, seria o
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novo El Dorado celeiro da federa��o, o nordestino n�o sa�a
emigrado, retirante humilhado pelo resto do pa�s sem destino
s�o. Agora veja a�: transamaz�nica, ferrovia do a�o, usina
nuclear, bilh�es desperdi�ados s� em id�ia infeliz, o geverno s�
n�o fez por que n�o quis, at� os Incas irrigaram boa parte do
celeiro quando o Brasil nem tinha sido ainda descoberto, n�o
havia carro, trem nem caminh�o, at� parece que querem manter o
nordestino na mis�ria para facilitar ainda mais a explora��o.
Pra mim foi um capit�o, Virgulino Lampi�o, verdadeiro rei,
cangaceiro do sert�o, caiu no canga�o cedo, n�o topo por
desmazelo, do clientelismo assassino e opressor, e foi l�der
guerrilheiro, Robin Hood brasileiro, homem de palavra cabra bom
e brigador, tocava um fole e dan�ava como ningu�, ainda era
compositor e cantava muito bem, mulher rendeira de sua autoria,
implacou pelo sert�o quando nem r�dio existia, cantava o bom,
cantou que era mau essa ficou no sucesso nacional:
Ol� mul� rendera, ol� mul� renda, tu me ensina a faz� renda que
eu te ensino a namora.bis
